Nesta obra, o autor analisa, a partir de uma excursão etnodocumental sobre decisões judiciais que decretaram prisão preventiva nas audiências de custódia, realizadas em Teresina, entre agosto/2017 e julho/2018, o conteúdo veiculado nas decisões, na pretensão de identificar os discursos e sentidos (re)produzidos e que as impregnam de elevada carga emocional e baixa (ou nenhuma) cautelaridade.
A partir das conclusões extraídas, o autor inicia um esboço que pretende a libertação do processo penal brasileiro por meio de sua reconstrução, que não será, se não for radical, decolonial e antirracista.
Autor: Paulo Victor Leôncio Chaves